sábado, 25 de agosto de 2012

Síndrome da dependência






Lendo o livro: PROSPERIDADE, do Dr. Lair Ribeiro, deparei-me com esta passagem em um de seus capítulos e mais uma vez me convenço do quanto somos reflexos das nossas projeções mentais. E o quanto devemos ter cuidado com essas projeções.
Não acreditar em si mesmo e viver preso (dependente) à outras pessoas é não ter coragem de cortar o cordão umbilical e assumir os riscos de ser feliz. É estar sempre esperando que alguém faça por você. É não acreditar que fomos criados à imagem e semelhança de Deus e que trazemos em nossa essência uma de suas principais virtudes: a inteligência.
Procure usar a sua inteligência para dar continuidade ao projeto divino. Crie em torno de si um ambiente de prosperidade e seja uma pessoa rica. Não tenha medo de ser rico. Somos ricos quando produzimos, quando temos bons amigos, quando nos permitimos sermos felizes, quando não temos medo de crescer. Quando isto acontece as coisas começam a fluir e o dinheiro também flui com naturalidade. Prestem atenção nisto: não devemos ter medo do dinheiro. Façamos as pazes com ele. Encare-o como uma consequência do seu sucesso que ele começa a aflorar e, a partir daí, permita-se crescer enquanto um ser próspero e cheio do amor de Deus.
Devemos lembrar que Deus não quer que vivamos na mísera, sofrendo, ou se lamuriando pelos cantos. Quando fomos criados, fomos para vivermos no paraíso. Se não estamos é por conta das nossas escolhas.
Portanto, escolha ser feliz. Escolha ser uma pessoa de sucesso, cheia do amor de Deus e, por isto mesmo, um ser humano próspero, capaz de empreender os melhores negócios, criar as melhores ideias. Como disse, em outro momento deste livro, se autodetermine, pare de esperar que os outros façam por você. Só você pode fazer você crescer; assim como, só você pode fazer você ser um fracassado.
Agora diga-me: que tipo de pessoa você deseja ser?







Trabalhando os nossos medos (Mc 4,35-41)


Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos discípulos: «Passemos para a outra margem!”». Eles despediram as multidões e levaram Jesus, do jeito como estava, consigo no barco; e outros barcos o acompanhavam. Veio, então, uma ventania tão forte que as ondas se jogavam dentro do barco; e este se enchia de água. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: «Mestre, não te importa que estejamos perecendo?».  

Ele se levantou e repreendeu o vento e o mar: «Silêncio! Cala-te!» O vento parou, e fez-se uma grande calmaria. Jesus disse-lhes então: «Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»[1]. Eles sentiram grande temor e comentavam uns com os outros: «Quem é este, a quem obedecem até o vento e o mar?».

Aqui Jesus nos pergunta por que somos tão medrosos? O fato é que não temos fé suficiente para acreditarmos de corpo e alma nAquele que veio para nos ensinar a amar e sermos aquilo que Deus quer.Os ventos agitando o mar sinalizam as dificuldades que enfrentamos em nossa vida. Diz-nos, também, que precisamos confiar, não entrar em pânico e simplesmente confiar. Mas somos medrosos. Homens de pouca fé. Jesus vem em nosso socorro, mostra-nos que está do nosso lado, conosco, e que não devemos temer. Bastam-nos, tão-somente, termos fé. É simples assim.
Por que, então, nos parece tão difícil?
O fato é que somos escravos da nossa mente material, somos limitados. Não conseguimos ver além. Nossa mente está presa ao materialismo imediato, por isso não consegue vislumbrar o espiritual. Por isto, também, adoecemos. Reflexos de nossas imperfeições; de uma mente doentia e pequena.
Caríssimos, há muito a aprender. O Pai Celeste nos deu uma mente para que pudéssemos explorá-la e utilizá-la para o bem de todos, não em benefício próprio. Lembremos que é ao próximo como a si mesmo  e não a mim como eu bem entender.
Pensemos nisto e sejamos mais corajosos.
Que Deus nos abençoe!


[1] Grifo nosso.

TOMAI ÂNIMO, NÃO TEMAIS

  - Is 35,4

Tenho dito em minhas palestras que somos reflexos daquilo que pensamos. Verdadeiramente acredito nisto, uma vez que tendemos refletir em nosso meio circundante tudo aquilo que produzimos em nossa tela mental.
Infelizmente não é muito comum pensar desta forma, até porque seria assumir – muitas vezes – a própria culpa de inúmeras fraquezas e insucessos. Nestes casos é melhor colocar a culpa no outro. Ora, dói menos. No entanto, se esquece que quando se joga a culpa no outro se está criando em torno de si mesmo amarras que o impede de crescer e investir em seu próprio crescimento.
Muitas vezes, por culpa, as pessoas ficam estagnadas em suas histórias do passado e não conseguem entender porque não conseguem ter sucesso. São situações inacabadas com pai, mãe, irmãos, colegas de escola, trabalho, filhos, cônjuges e por aí vai.
O primeiro passo para livrar-se dessas amarras é pedir PERDÃO.  Sim, pedir perdão e permitir-se perdoar. Quando nos permitimos – verdadeiramente – pedir perdão tiramos um enorme peso de nossas costas e, por que não dizermos, de nossas consciências. Muitas doenças poderiam ser curadas se as pessoas se permitissem exercitar o perdão. E, inclusive, quando não conseguimos perdoar alguém é comum ficarmos presos em dívidas financeiras. Portanto, se você está preso em dívidas financeiras, se não as consegue pagar, livrar-se delas de uma vez por todas, comece a fazer uma faxina em sua mente e procure perdoar àquelas pessoas que estão presas em seu passado. Lembre-se que, não perdoar, é condenar-se ao insucesso.
Lembre-se que você é a única pessoa capaz de fazer você brilhar e ter sucesso em todos os seus empreendimentos, assim como, é a única pessoa capaz de atravancar o seu sucesso. Tomai ânimo, não temais. É o que nos diz o profeta Isaías. Crede que sois filho de Deus e, enquanto filho de Deus, tens a obrigação de viver bem, viver com abundância.
Neste momento você até pode estar se perguntado:
- Mas Salatiel como isto é possível?
Eu te digo, PARE DE SE SABOTAR!!!!!!!!!!
Isto mesmo, pare de se sabotar. Invista em você. Procure estudar mais, ler mais, potencializar aquilo que você tem de melhor. Tomai ânimo, não temais. Sois filho de Deus, por isto que tens a obrigação de dar continuidade ao projeto divino.
A inteligência é uma das virtudes divinas, neste caso precisamos aprender a usá-la da melhor forma possível. Não podemos continuar a nos sabotar. 
Pense nisto com carinho e seja feliz.



terça-feira, 14 de agosto de 2012

MARKETING



“Mesmo hoje em dia ainda há muitas empresas
atuando com o foco na venda do produto
em vez de com o foco na satisfação das necessidades”.
- PHILIP KOTLER



Vivenciamos a era das imagens, a era dos rótulos e dos clichês. A época onde cuidar para que a imagem apareça bem na fita é condição de primeira instância. Entre o mundo corporativo não poderia ser diferente. As empresas também primam por este cuidado. O cuidado com a sua marca. Portanto, o que iremos  apresentar aqui é a forma como as empresas investem capital para melhorarem e manterem a sua marca no mercado globalizado.
Há quem admita que o mercado atual gira em torno das inúmeras marcas que circulam no comércio globalizado. Por isso que – especialmente entre os jovens – os produtos de “marca” são tão competitivos. Comprar uma camiseta de marca é mais interessante do que comprar outra que não tenha o mesmo reconhecimento. Percebam, pois, que estamos falando de marketing. Ou seja, uma estratégia de vendas utilizada pelo mundo corporativo para tornar conhecida a sua marca – e, por conseguinte, os seus produtos.
Lembremos que, desde que o mundo é mundo que o homem procura satisfazer as suas necessidades a partir do meio externo (seu mundo circundante). Neste ponto, peço-lhes licença para abrirmos um parêntese e falarmos um pouco sobre Abraham Maslow, antes de continuarmos com o nosso estudo sobre o marketing.
Hoje, sabe-se que a motivação humana tem origem nas necessidades e que a motivação, propriamente dita, é conseqüência de necessidades não satisfeitas. Por exemplo, você só se percebe motivado a beber água quando o seu organismo manifesta a necessidade de água (necessidade fisiológica); ou motivado a comprar uma roupa nova ou um carro novo quando o seu eu interior sinaliza a necessidade de ser valorizado por outras pessoas (necessidade de auto-estima). Isto é,  só para citar algumas das necessidades da Hierarquia de Necessidades elaborada por Maslow.
A teoria de Abraham Maslow (1908 – 1970), psicólogo norte-americano, é a teoria que fala acerca da motivação humana e, certamente, a teoria mais conhecida entre psicólogos e profissionais da área do conhecimento humano. Por isso que é tão importante que o profissional de gestão de pessoas tenha ciência sobre a sua existência. Logo,  A Teoria da Hierarquia das Necessidades, como ficou conhecida, ganhou considerável notoriedade entre aqueles que trabalham com motivação humana.
1. Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
2. Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
3. Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
4. Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
5. Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: " O que os humanos podem ser, eles devem ser: eles devem ser fiéis à sua própria natureza!". 

             Bom, agora que vimos – resumidamente – um pouco da teoria de Maslow, voltemos ao nosso tema principal. É importante frisarmos que as necessidades não são criadas, mas descobertas. Descubra as necessidades dos seus clientes e ganhe um grande tesouro. Obviamente que para isto acontecer é preciso estar atento tanto às manifestações do mercado quanto àquelas sinalizadas pelas pessoas. Não esqueça que grandes idéias são frutos de observações contínuas. Mas, pensemos um pouco sobre a origem da palavra marketing,  para entendermos melhor a sua influencia no mercado   ( e sobre as pessoas).
            Iremos encontrar ao longo da história da humanidade as bases para a instalação do marketing. Sabe-se que surgiu da necessidade dos industriais em administrar suas empresas a partir da Revolução Industrial. Suas preocupações iniciais eram com a logística e a produtividade; uma vez que, procurava-se maximizar os lucros. Não havia, como hoje, uma participação direta dos consumidores. Não tínhamos barganha. Com o passar dos tempos, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, começou-se a teorizar sobre como atrair e conquistar os consumidores. No entanto, as ações empregadas neste período eram técnicas ingênuas e, muitas vezes, maliciosas. Por isso que, até hoje, muitos vendedores ainda são vistos como verdadeiros charlatões.
            Com a globalização os profissionais do marketing precisaram adaptar-se as novas tecnologias e, por conseguinte, amadurecer suas técnicas de abordagem. A partir daí o marketing passa a ser visto como um mercado em ação, ou o mercado em movimento. Uma vez que, as ações utilizadas passam a ser consideradas como estratégias de venda. Percebeu-se, por exemplo, que cuidar dos chamados clientes internos (os funcionários) proporcionava bem-estar no ambiente de trabalho e os motivava a falar bem do produto para os chamados clientes externos (as pessoas que buscam as empresas para adquirirem produtos). Temos aqui uma das varáveis do marketing: a) o marketing direto e b) o marketing indireto. O primeiro promovido pelas empresas para que seus produtos sejam aceitos pelo mercado. Neste sentido, pode-se falar em ações como: propaganda, merchandising, cross seling, e-marketing e pós-venda, só para citarmos algumas.
            A segunda variável diz respeito ao cliente propriamente dito. Sabe-se que quando o cliente é bem atendimento e sai satisfeito da empresa na qual foi atendido tende a comentar (e indicar) a outras pessoas o produto que adquiriu, bem como o local onde realizou a compra. Estudos revelam que um cliente bem atendimento (satisfeito) comenta com pelo menos três pessoas, enquanto que um cliente quando sai insatisfeito comenta com outras dez ou quinze pessoas. Portanto, pode-se concluir que investir na qualidade dos atendimentos é rentável para as empresas. Em outro capítulo falaremos mais detalhadamente sobre como investir na qualidade de vida no trabalho dos funcionários para que haja mais satisfação no ambiente de trabalho.
            Uma das ações de marketing que citamos foi a propaganda. Deriva do latim propagare e tem como função propagar, divulgar, tornar conhecida a marca de um produto que se está comunicando. Por isso que se diz que a propaganda é a alma do negócio. Segundo Rocha (1995), a propaganda vende, educa e estimula o progresso.
            A segunda ação que citamos foi o merchandising, uma ferramenta de marketing utilizada no ponto de venda e nos meios de comunicação (como rádio, TV, internet, cinema e revistas) para reforçar mensagens publicitárias. Hoje trabalha-se com cross merchandising (também conhecido como cross seling), ou seja, uma técnica que tem por finalidade cruzar (cross) os produtos no ponto de venda que tenha uma relação direta entre si e que se destaquem dos demais produtos. Um bom exemplo disto é quando vemos uma cena na TV em que uma pessoa entra em um supermercado para comprar cerveja, vai até a prateleira onde está o produto e ao encontrá-lo visualiza bem ao lado das cervejas alguns pacotes de amendoim ou outros salgadinhos (petiscos) dando a entender que é uma combinação perfeita para acompanhar a cervejinha.
            O E-marketing traz as estratégias do marketing na mídia digital, também chamado de cybermarketing. Surge a partir das inovações tecnológicas e do mundo globalizado, representado a evolução mais recente do marketing direto.
            E finalmente o pós-venda. Uma ação eficiente, mas pouco utilizada por muitos. Consiste no acompanhamento do profissional junto ao cliente após a venda ser realizada. O objetivo do pós-venda é fidelizar o cliente.
            É bom que não esqueçamos que – independente da ação utilizada - o marketing é parte de todo um processo de estratégias de venda que se instala para que haja fluxo de bens e serviços. Daí o fato de entender-se marketing como o próprio mercado em movimento. Isto porque suas atividades giram em torno do produtor e do consumidor.
            Com a globalização a satisfação do cliente passa a ser a condição mais importante deste processo de estratégias de venda. Assim, todas as ações desenvolvidas no marketing acabam visando à satisfação do cliente. Acreditando-se que, com ela e a partir dela, é que se conquistam novos espaços no mundo mercadológico.
            Citando Kotler (2006) marketing é um processo social por meio do qual as pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outras pessoas.
            Lembrando Maslow, podemos dizer que as pessoas tendem satisfazer suas necessidades a partir da aquisição desses produtos e serviços. Cabe, portanto, ao profissional de marketing estar atento a essas necessidades e investir em estratégias de venda.



Referência Bibliográfica
KOTLER, Philip. – Marketing para o século XXI: como  criar,     conquistar e  dominar mercados; São Paulo -    Ediouro, 2009
ROCHA, Everardo P. Guimarães. Magia e capitalismo: um estudo antropológico da  publicidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
STONE, Bob. – Marketing direto; São Paulo, Nobel, 1992
TAVARES, Fred. – Gestão da marca: estratégia e marketing; Rio de Janeiro, E-papers Serviços Editoriais Ltda,  2003.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

SE AUTO-DETERMINE...


Acredito que somos reflexos daquilo que pensamos e, a partir daí, criamos em torno de nós mesmos um campo energético que começa a vibrar...

Confira a matéria na íntegra:
SALATIEL SOARES - Consultoria & Psicologia Clínica: SE AUTO-DETERMINE...: