Em
um momento de grandes transformações no cenário econômico, no mundo
globalizado, se faz necessário entender a forma, ou as formas, como as pessoas
costumam lidar umas com as outras em seu ambiente de trabalho. Por exemplo,
sabe-se que desde o início da humanidade, o homem procura conviver em sociedade
de maneira harmônica e produtiva. Nem sempre é coisa fácil. As pessoas precisam
de cuidados especiais, por isso é fundamental vê-las realmente como pessoas
especiais. Valorizá-las implica em reconhecer em cada uma seu potencial, mesmo
que este potencial esteja adormecido (ou pareça inexistente).
Observa-se,
ainda que, o fato do ser humano ser essencialmente um ser social, este tende a
buscar a vida social. Gerando em si um sentimento de pertença. Ou seja, o
sentimento de poder pertencer a um grupo. Por isso que, também nos espaços
virtuais, buscam-se os sites de relacionamentos. Ora, a falta desse convívio
dual – tão bem comentado pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers como sendo de pessoa a pessoa - ou o empobrecimento
em suas relações tem provocado inúmeros transtornos, entre eles os desvios de
comportamento. Nos espaços organizacionais, esses desvios são observados quando
não se consegue estabelecer uma relação de contato satisfatória no clima
organizacional. É o que Eduardo Soto* (2009) chama de o impacto das emoções.
As
pessoas, dentro das organizações, acabam sendo um start para o sucesso ou insucesso. Saber gerenciar esse patrimônio
é saber administrar e valorizar aquilo que se tem de mais importante no
contexto organizacional: a individualidade de cada colaborador.
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SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das
emoções. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
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