sábado, 25 de agosto de 2012

Trabalhando os nossos medos (Mc 4,35-41)


Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos discípulos: «Passemos para a outra margem!”». Eles despediram as multidões e levaram Jesus, do jeito como estava, consigo no barco; e outros barcos o acompanhavam. Veio, então, uma ventania tão forte que as ondas se jogavam dentro do barco; e este se enchia de água. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: «Mestre, não te importa que estejamos perecendo?».  

Ele se levantou e repreendeu o vento e o mar: «Silêncio! Cala-te!» O vento parou, e fez-se uma grande calmaria. Jesus disse-lhes então: «Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»[1]. Eles sentiram grande temor e comentavam uns com os outros: «Quem é este, a quem obedecem até o vento e o mar?».

Aqui Jesus nos pergunta por que somos tão medrosos? O fato é que não temos fé suficiente para acreditarmos de corpo e alma nAquele que veio para nos ensinar a amar e sermos aquilo que Deus quer.Os ventos agitando o mar sinalizam as dificuldades que enfrentamos em nossa vida. Diz-nos, também, que precisamos confiar, não entrar em pânico e simplesmente confiar. Mas somos medrosos. Homens de pouca fé. Jesus vem em nosso socorro, mostra-nos que está do nosso lado, conosco, e que não devemos temer. Bastam-nos, tão-somente, termos fé. É simples assim.
Por que, então, nos parece tão difícil?
O fato é que somos escravos da nossa mente material, somos limitados. Não conseguimos ver além. Nossa mente está presa ao materialismo imediato, por isso não consegue vislumbrar o espiritual. Por isto, também, adoecemos. Reflexos de nossas imperfeições; de uma mente doentia e pequena.
Caríssimos, há muito a aprender. O Pai Celeste nos deu uma mente para que pudéssemos explorá-la e utilizá-la para o bem de todos, não em benefício próprio. Lembremos que é ao próximo como a si mesmo  e não a mim como eu bem entender.
Pensemos nisto e sejamos mais corajosos.
Que Deus nos abençoe!


[1] Grifo nosso.

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